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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Amor e retribuição - Diac. José da Cruz


QUINTA FEIRA DO TEMPO PASCAL 02/05/2013
1ª Leitura Atos 15, 7-21
Salmo 95(96), 3  “Proclamai ás Nações a sua Glória, a todos os povos, as suas maravilhas”
Evangelho João 15, 9-11

Estamos habituados a pensar no amor como um sentimento que nos obriga a retribuir de alguma maneira ao amor de quem nos ama, e que tem suas razões de ser. Olhamos para Jesus, o Filho de Deus e poderíamos nos perguntar, que razões Jesus dá para que o Pai o ame...
Mil razões....Jesus merece ser amado pelo Pai, é Filho Fiel, obediente, que prioriza a Vontade do Pai, que se move a partir do Pai, que se aniquila, se rebaixa e se deixa esmagar, para cumprir toda a Vontade Daquele que o enviou....Um Filho assim, que dá todas as razões para ser amado, todo mundo queria ter um....que fosse desse jeito. Sendo bom, fiel e justo, santo e perfeito, Jesus pode contar com o Amor do Pai, que é sempre intenso e grandioso. Enfim, podemos concluir com nossa lógica humana, que o Pai o ama porque Ele de fato é bom...o Amor de Deus pelo Filho Jesus é real, concreto, verdadeiro, sem dúvida alguma....
Neste evangelho, ao falar com seus discípulos sobre esse amor, Jesus afirma algo que desnorteia a todos: Assim como o Pai me ama, eu também vos amo! Assim...desse mesmo modo....do mesmo jeito, com a mesma intensidade . Que motivos damos todos os dias para que Deus manifeste todo esse amor por cada um de nós ? Certamente nenhum....
Mas há duas palavras chaves, duas recomendações de Jesus neste evangelho, a seus discípulos de ontem e de hoje. Perseverar e ser constante no amor de Cristo. Só há um modo de ser constante e perseverante nesse amor: é guardar os mandamentos que Jesus nos deu...Se antes, a perseverança e a constância para com Deus, dizia respeito á observância da Lei, agora o amor é a Lei....
Não somos amados porque somos bons, ou porque, de algum modo damos motivos para que Deus nos ame. Não há razão para que Deus nos ame desse jeito tão apaixonado.... E o amor ao próximo, com essa mesma intensidade é a maneira que o discípulo tem, de corresponder a este amor Divino.



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