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sexta-feira, 8 de março de 2013

PARA DEUS, NÃO EXISTE CAMINHO SEM VOLTA E NEM PONTO FINAL PARA UMA HISTÓRIA DE AMOR, INICIADA NA CRIAÇÃO! - Olívia Coutinho


 

IV DOMINGO DA QUARESMA
 
Dia 10 de Março de 2013
 
Evangelho Lc 15,1-3.11-32
           
         Neste quarto domingo da Quaresma, somos convidados a contemplar o coração misericordioso do  Pai,  revelado nas  atitudes de Jesus, que acolhe  aqueles que se enveredaram por caminhos contrários!
O olhar de Jesus, é um olhar de amor e  de misericórdia, um olhar que  vê o “homem” e não o seu pecado!
Estamos vivendo  um tempo oportuno para retomarmos a prática da nossa opção cristã, de firmar os nossos passos no exemplo de Jesus!
A todo instante, somos chamados a conversão e é  bom termos em mente, que sem uma conversão sincera, corremos o risco de ficar na superficialidade da fé, sem o compromisso fraterno do amor.
Para Deus, não existe caminho sem volta, e nem ponto final, para uma história de amor iniciada na criação.
No evangelho de hoje, vemos  os fariseus criticando Jesus, por acolher os pecadores, como se eles próprios  não fossem pecadores. 
Naquela época, os  cobradores de impostos, sofriam todo tipo de exclusão, eram considerados impuros por uma sociedade, que ao contrário de Jesus, não via o homem na sua essência,  somente os seus erros.
  Em resposta as criticas dos fariseus,  Jesus conta-lhes uma parábola conhecida como a “parábola de filho pródico.”
 A história  nos mostra com detalhes, a conduta de dois filhos e a atitude de um  pai amoroso, diante à ingratidão do filho mais novo e a dureza de coração, do filho mais velho, simbolizando a imensidão do amor do Pai do céu para com todos nós e a nossa ingratidão a este amor sem limites!
É interessante observarmos, que o Pai não interferiu  na decisão do filho mais novo, quando ele tomou um rumo diferente ao do irmão mais velho, o que vem nos mostrar, que Deus nos deixa livres para fazermos  as nossas escolhas!  Observamos também, a repreensão  deste  pai,  ao filho mais velho, que  sentiu-se injustiçado diante ao acolhimento caloroso do pai ao irmão, que na  sua  visão egoística, não merecia ser recebido com festa.
Na história, podemos perceber a  paciência de um Pai, que não desiste do filho,  que espera dia pós dia, com os olhos fixos no caminho,  pela  volta do filho, que se enveredou por caminhos contrários.  
A intenção de Jesus, ao contar esta história, era mostrar aos fariseus a atitude de  Deus, diante as nossas imperfeições.
A parábola tem como foco, o amor incondicional de Deus para com os seus filhos!  Deus é um Pai solícito, que está sempre pronto para nos perdoar e nos acolher de volta, esquecendo o nosso passado pecador.
Sabemos que são muitos os que  estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados, pessoas que não encontram motivação para se reerguerem. E quantos de nós, que dizemos  seguidores de Jesus, ao invés  de procurar erguer estes irmãos, contribuímos para que eles  se afundem cada vez mais, com a nossa indiferença, com o nosso preconceito.
Precisamos ter um coração misericordioso,  semelhante ao coração do Pai, um coração aberto para acolher  aqueles que se sentem rejeitados por uma sociedade  que os   puni  sem misericórdia, não por concordarmos  com os seus erros, mas por acreditar que uma pessoa criada a imagem e semelhança de Deus, é merecedor de uma nova chance para mudar de vida.  
Enganamos quando pensamos que somente aqueles que se dispersaram, que aos nossos olhos, se afastaram de Deus, são necessitados de conversão! Todos nós, somos necessitados de conversão,  até mesmo os que se consideram bons,  como o filho mais velho da história.
O amor tem uma força irresistível, é caminho que  traz de volta àquele que dispersou!
Sejamos pois, a força deste amor na vida do outro!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia

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