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segunda-feira, 11 de março de 2013

José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado. Padre Queiroz


DIA 19/03
Mt 1,16.18-21.24ª

José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Hoje celebramos com alegria a solenidade de S. José. Ele é muito querido do povo; basta ver os homens que se chamam José e as mulheres com nomes derivados de José. Parabéns a todos vocês pelo onomástico! Diz a tradição que os pais de S. José se chamavam Jacó e Raquel.
José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último dos patriarcas.
Devido ao seu papel no plano da salvação, S. José é padroeiro de diversas coisas: 1) Da Igreja, já que ele foi o chefe da primeira Igreja, a Família de Nazaré. 2) Do homem cristão, especialmente dos pais e esposos. 3) Dos trabalhadores. 5) Dos que cuidam da administração dos bens materiais e do sustento das Comunidades e instituições católicas.
O Evangelho de hoje narra o desejo de fuga de S. José. Tudo indica que Maria o tinha posto a par do que se passara com ela na Anunciação. A dúvida de José não se referia a Maria, mas a si próprio. Ele não queria interferir nos planos de Deus, os quais não entendia direito, e tinha medo de permanecer com Maria e assim atrapalhar o plano de Deus.
A palavra do anjo veio dar-lhe segurança e luz sobre a sua missão: ele será o pai legal do Filho de Deus. Pronto, voltou e assumiu Maria como esposa. “Tu lhe darás o nome de Jesus.” Conforme a sociedade judaica, quem dava o nome à criança era considerado o seu pai.
Assim, S. José aparece como modelo de um homem fiel a Deus. Fiel porque, nas horas difíceis, opta pela vontade de Deus. Fiel porque, nas horas de dificuldade, reza e pede orientação a Deus. Por isso que S. José é o padroeiro dos homens, especialmente dos esposos e pais.
Ele acompanhou e protegeu Maria e seu Filho em todos os momentos. Na apresentação no Templo, na fuga para o Egito, na procura do menino que se perdeu durante a romaria...
Sua presença junto a Jesus era de um pai que manda, que é autoridade, pois o Evangelho fala que Jesus lhes era obediente. O resultado foi esse que conhecemos: Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. Sabedoria, estatura e graça resumem todos os aspectos em que uma criança deve crescer e se desenvolver. Como é importante os pais exercerem a sua autoridade sobre os filhos!
O papel do pai é diferente do papel da mãe. A mãe é carinho, ternura... Já o pai é autoridade, firmeza, segurança. As duas presenças se complementam na educação dos filhos. Hoje, mais do que nunca, os filhos precisam da presença de um pai assim. Porque eles vivem cercados de maus convites e maus exemplos. Como não têm experiência de vida, é necessário alguém que os oriente com firmeza e ao mesmo tempo com amor e paciência. Principalmente os meninos precisam da amizade com o pai, e as meninas precisam da amizade com a mãe. Uma das grandes virtudes de S. José como pai foi acompanhar a mãe em tudo o que acontecia com o filho, coisas tristes ou alegres: fuga para o Egito, apresentação do Templo, procura do menino quando ele se perdeu. Depois a Bíblia não fala mais de José. Tudo indica que ele faleceu quando Jesus ainda era adolescente.
José foi um simples trabalhador. Passou a vida fabricando e consertando móveis domésticos. Com ele se identificam todos os trabalhadores e trabalhadoras que passam a vida fabricando objetos para as mais diversas necessidades da vida moderna. Ele é o modelo dos trabalhadores. Homem honesto, justo e de fé, este foi o escolhido por Deus para ser o pai oficial de Cristo.
A Bíblia nos apresenta José como o homem fiel a Deus e justo. Como o fruto da justiça é a paz, ele criou Jesus, que nos trouxe a paz.
Certa vez, durante uma Missa, uma menininha de uns dois anos de idade saiu lá de trás e veio, pelo corredor central da igreja, com a mãozinha aberta. Ela se aproximava de cada pessoa que estava na ponta dos bancos, mas todos lhe faziam gesto de “não”, isto é, que não tinham dinheiro. Chegando à frente, ela passou para o outro lado e voltou, fazendo o mesmo gesto. Uma moça se abaixou e perguntou à menina o que ela queria. Ela disse: “Eu quero dar a paz!”
A criança precisa mais de amor do que de dinheiro. A paz, que tanto necessitamos, nasce quando saímos do nosso banco e estendemos a mão. Enquanto não colocarmos o amor na frente do dinheiro, não encontraremos a paz. O dinheiro é instrumento, não fim. Enquanto a nossa conversão não incluir o nosso comportamento com o dinheiro, ela não é completa, e assim chegaremos à Páscoa despreparados.
Nós pedimos a Jesus, pela intercessão de Maria e José, que abençoe a santa Igreja, os homens cristãos, especialmente os esposos e pais, os trabalhadores e todos os que cuidam do sustento da Igreja e das instituições religiosas. Também pedimos por todos e todas que trazem o nome de José.
José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Padre Queiroz
 

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