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quinta-feira, 28 de março de 2013

A multiplicação dos pães- Diac. José da Cruz




SEGUNDA FEIRA DO TEMPO PASCAL 15/04/2013
1ª Leitura Atos 6, 8-15
Salmo 118 (119), 1 Felizes aqueles cuja vida é pura e seguem a Lei do Senhor”
Evangelho João 6, 22-29

A multiplicação dos pães teve uma grande repercussão. A popularidade crescia com a fama de Jesus e os seus discípulos. Um Deus que supre as necessidades do ser humano, inclusive a fome, é único e verdadeiro. Por essa razão, aonde vai Jesus e seus discípulos a multidão de famintos e necessitados vai atrás. É o que ocorre nesse evangelho refletido junto as comunidades Joaninas, oitenta a noventa anos após a morte-ressurreição de Jesus.
Que olhar de Esperança temos para com Jesus? A perspectiva de uma Vida Nova que vem pela Salvação que Ele realiza, ou nossa esperança Nele se limita as necessidades desta Vidinha Terrena que um dia vai terminar?
O Evangelista convida suas comunidades a mudar o enfoque, e a reflexão é para todos nós, que muitas vezes somos Cristãos atrelados as coisas da Terra e temos pouca ou nenhuma expectativa para com as coisas do Céu. O próprio Jesus procura orientar seus seguidores e o povão que o procurava nessa circunstância. As pessoas não querem ir direto ao assunto, e em vez de indagarem se ele vai fazer ali um daqueles milagres espetaculares, como a multiplicação do pão, preferem perguntar quando foi que ele chegou ali.
Jesus não faz rodeios e vai direto ao assunto “Vocês me procuram, não porque viram os milagres, mas porque comeram o pão e ficaram saciados”.
Ver os milagres, no evangelho de João, significa ver o “Sinal” e aderir a Jesus, o que ele tem a oferecer é infinitamente superior a qualquer milagre. Em outras palavras Jesus está dizendo que aquelas pessoas não sabem quem é ele e o que tem a oferecer, pois ficaram parados no milagre da multiplicação dos pães, e acham que isso é suficiente para acreditarem Nele e o seguirem. Não compreendem que o discipulado significa comprometimento com o seu evangelho e com a edificação do Reino Novo que ele inaugurou em meio a humanidade. Isso é bem típico do Cristianismo sem compromisso, religiãozinha que os espertalhões da pós Modernidade inventaram, para atender as necessidades do Homem que vê na Divindade um Posto de Autoatendimento, á serviço do homem, um Cristo do Consumismo, vendido em vitrines de luxo na grande Mídia onde o Céu é aqui mesmo, como sinônimo de riqueza, prosperidade, Felicidade terrena.
E acontece o mesmo que nesse evangelho, um Cristo assim atrai multidões....

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