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domingo, 6 de janeiro de 2013

João foi preso - Alexandre Soledade



Mateus 4, 12-17; 23-25
João foi preso - Alexandre Soledade

Bom dia!
Escrevi esse texto ano passado, mas seu contexto ainda é muito atual...
A grande preocupação dos evangelhos dessa semana será em apresentar a divindade de Jesus perante as coisas que acontecem e nos cercam. Veremos manifestações de curas prodigiosas, desafios às leis físicas que conhecemos (andando sobre as águas), declarações públicas do seu ministério... É preciso então não deixar de perceber, nos evangelhos dessa semana, que Deus se manifesta através de Jesus.
A primeira idéia de revelação ou epifania (lembrar que celebramos a epifania nesse domingo) esta associada à chegada dos magos a Belém e quando lá chegaram, depararam com o menino, seu pai e Maria na manjedoura. Mais tarde, aquele mesmo menino é revelado novamente no seu batismo no Jordão; e como citei no parágrafo acima, ele se deixa revelar na vida e convívio com seus apóstolos, e nesse fato que me prendo a atenção...
É preciso estar atento as “epifanias” do Senhor em nossa vida. Repare a ênfase que dou no fato de muitas vezes o Senhor se revelar no nosso conviver, mas não nos atentamos, ou talvez, hesitamos em atestar a sua presença.
É real que por desatenção ou preocupação demasiada deixamos passar por nossos dedos novas multiplicações de pães, milagres, curas, sorrisos, abraços, (...). Sim, esses últimos também, pois neles Deus também se revela aos irmãos. Reparemos quem foram os escolhidos para ver a epifania do Senhor no Jordão? Foram aqueles que de fato não tem nossos sorrisos, nossos abraços, nossa atenção e tão pouco os conhecemos. Por ventura quem eram os pastores que viram Jesus na manjedoura? Outros, para nós, desconhecidos.
Jesus de fato, inicia seu ministério após o batismo, sob os olhos ATENTOS daqueles com quem se preocuparia durante toda sua vida pública. Sempre cito isso: Uma igreja lotada poderá ter de 100, 200, 500 pessoas ou mais, filhos e filhas de Deus que precisam muito Dele em suas vidas, pessoas essas que nunca nos falaram qualquer coisa ruim sobre nosso trabalho, nossas vidas, (...); que geralmente sentam nos bancos mais afastados e lá, no silêncio, clamam ao Senhor por ajuda...
Se foi e ainda é a esses filhos que o Senhor resolve se manifestar, por que não tornar o local mais receptivo para esse encontro através de um belo canto, da acolhida, de uma boa preparação, no zelo pelas leituras? Se tudo isso é nosso dever, por que HESITAMOS? Por que é que temos mania de fazer coisas “meia-boca” para Deus, entretanto, quando “o trem aperta” para nosso lado, me transformo no mais fervoroso dos devotos (hunf).
Outro triste fato é que temos mania de “selecionar” os que verão a epifania, se na verdade o Senhor já os escolheu. “(...) este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte”. Vemos isso quando “elegemos” em nossas comunidades, grupos, pastorais, etc, pessoas que querem aparecer mais que o próprio Jesus que foi para cruz.
O engraçado é que Deus, mesmo assim, age em nós “meia bocas”, mas é claro que poderia fazer muito mais. Se hoje vemos poucos milagres é por que faltam os que tragam os peixes, talvez por não conseguir ver a grande epifania do Senhor em nossas vidas
“(...) Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. SOMOS OBRA SUA, CRIADOS EM JESUS Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos”. (Efésios 2, 8-10)
A grande Epifania do Senhor esta na salvação de cada filho que o encontra. Sim, somos humanos, limitados e frágeis, mas com certeza da pra sermos ainda melhores no que fazemos e daí veremos novamente, grandes multidões o acompanhando.
Um imenso abraço fraterno.


Alexandre Soledade de Paiva Ramos
“(...) Quero conhecer os pensamentos de Deus... O resto é detalhe.
Albert Einstein

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