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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

“Jesus é o Mestre” - Claudinei M. Oliveira.




Domingo, 27  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Lc, 1,1-4;4,14-21

            Sempre buscamos fortaleza nas palavras de Deus. Ela nos dá força e nos protege de todos os males. Nada supera o poder da palavra revelado do alto porque  foi proferida pelo Mestre dos mestres. Assim, o homem está ligado pela origem no poder divino, cabendo a ele o discernimento do querer imbuir das mais belas lições deixadas para que  cumprissem todos os ensinamentos  da Escritura.
Jesus encantava as multidões com seus ensinamentos leves  que penetravam na alma do povo,  falava-se simples, todos compreendiam e seguiam as lições. O povo buscava ânimo para a vida e não dispensava o desejo de estar ao lado de um jovem pobre, mas de um coração grandioso. Ele sim compreendia as necessidades dos mais fracos; sentia-se na pele as angústias vividas pelo povo, além disso, falava de um novo mundo, novo reino, onde as pessoas poderiam viver a fraternidade, a justiça, a lealdade e a liberdade.
O carisma de Jesus surpreendia até os seus opositores, muitos fariseus, cobradores de impostos, escribas e até sacerdotes sentiam-se admiração por aquele jovem. Todos na sua época comentavam sobre sua passagem e pelos seus feitos de glórias.
Admiração de Jesus tornou-se grande que muitas pessoas viajavam distância longa; pernoitavam nas ruas das cidades a espera do Mestre e queriam pelo menos tocá-Lo, olhá-Lo, sentir sua presença.
Lembrando que na época de Jesus não existia mídias, jornais e nem revistas para fazer divulgação de suas grandezas. Ele era conhecido pelos gestos, pelos comentários e pelos discursos. Jesus entoava palavras de fibras, incentivava as pessoas a conhecer melhor seu projeto, sempre revitalizando as relações, mostrando o jeito amável de amar, de servir e de acolher o outro.
O evangelista Lucas também escreveu sobre o jeito deste homem simples de Nazaré. Aja visto que outros escritores já tinham relatado sobre a presença inigualável do moço pobre. Sempre mostravam sua personalidade ativa, determinada e encorajadora. Lucas mostra Jesus atuando na Sinagoga no sábado. Os presentes ouviam com atenção e o texto escolhido  do Livro Sagrado   de Isaías. Jesus leu e explicou a passagem de modo confortante, pois Ele era o enviado para anunciar a Boa-Nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos, aos cegos e aos oprimidos. Jesus tinha uma missão a cumprir para completar a aliança firmada aos povos de Israel.
Diante desta afirmação podemos perguntar para nós mesmos: somos seguidores deste  Mestre que veio libertar o pecado, a opressão, o ódio, a cobiça e a malquerença? Somos partes deste Corpo que forma a Unidade com o Pai Santificador? Somos unidos a Jesus pela sua pedagogia da libertação?
Devemos ter apreço pelos mais pobres, pelos descuidados, pelos desvalidos e pelas famílias que não encontraram o caminho da salvação. Devemos ter o carisma da bondade de Jesus que amou todos sem distinção de raça, credo ou valor. Jesus trouxe para si a responsabilidade daqueles que eram rejeitados pelos homens “ditos normais”;  assim, conversou com prostitutas, dialogou e curou os leprosos, expulsou demônios, ou seja, Ele não desfazia das pessoas.
Jesus ensinava as pessoas a caminharem, pois pretendia criar um novo homem e uma nova mulher que fosse solidária, tolerante, que superasse as ditaduras dogmáticas, que se imunizasse contra a paranóia do individualismo, que aprendesse a colaborar mutuamente, que aprendesse a se conhecer, que sentisse a dor do outro, que aprendesse a perdoar, que se interiorizasse, repensasse e que se colocasse aprendiz diante da vida.  Tanto que até hoje nenhum outro homem  ousou a criar um projeto de vida como de Jesus. Somente Ele sabedor da dor e das necessidades dos seus irmãos  elaborou um projeto tão perfeito para a humanidade.
Temos em Jesus um exemplo de vida, sem instrução acadêmica disseminou para a humanidade o jeito de fazer amizade, colocou a disposição de quem quisesse para servi-lo; não tinha onde reclinar a cabeça, era pobre, mas sereno nos afazeres da vida. Não reclamava, tomava lapada de todo lado, muitas vezes era escorraçado, mas mantinha a calma e a paciência para abrir os corações das pessoas. Na verdade Jesus foi um Mestre.
Jesus não tinha medo da morte, tanto que sabia que iria morrer de forma cruel, mesmo tendo poder de fugir daquela realidade gritante, teve coragem de encarar seus opositores.  Sob pressão de ser morto falava da superação da morte e da eternidade com segurança. Jesus carregava em seu ser a ternura de um carneiro que sofria calado para chegar à meta.
Temos muito que aprender com o Mestre. Vale a pena ouvir as palavras  que relatam sua presença. Quanto mais aprendemos sobre o Mestre Jesus, mais tornamos sensatos. O coração do homem deve abrir para que suas vicissitudes frutifiquem e fortaleça a caminhada rumo a eternidade.
Portanto, Jesus  o maior Mestre da vida, do amor, da perfeição tinha uma origem pobre, mas superou lutando, mostrando para a humanidade que o mundo justo não engana, não mata, não escraviza e nem rotula o indivíduo. Na sua pobreza  aprendeu o ofício de artesão, alinhava a madeira, dava forma linda nas peças produzidas, e sua maior obra, foi lapidar os corações do homem, transformando num coração manso e cheio de ternura. Ouvimos o Mestre para aprender a ser feliz. Assim seja, amém!
Claudinei M. Oliveira


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