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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

“Convertei-vos e crede na Boa-Nova” - Claudinei M. Oliveira.




 Segunda - feira, 14  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Mc 1,14-20

            Jesus inicia a vida pública logo após a prisão de seu mensageiro João Batista. Sua missão consiste na introdução de um novo reino justo que suscita a igualdade e a fraternidade. Não deseja um reino como dos homens que prevalece a opressão e a ganância. Entretanto, seu trabalho missionário contempla a periferia, por isso sua pregação da conversão e a crença na Boa-Nova não iniciaram em Jerusalém e nem na Judéia, mas  na Galileia junto aos pobres e oprimidos, um povo que precisava de anúncio verdadeiro e novos ares para buscar uma vida digna.
            São muitos lugares para o Mestre da vida percorrer. Em seu bojo destacava sua bondade e sua capacidade emocional para ouvir todas as angústias com sensatez. Este modo de Jesus iniciar seu trabalho missionário nos desperta o desejo de conhecer também os meandros das periferias da vida moderna. São lugares que a palavra de Deus não chegou à totalidade, falta o despertar de algumas pessoas para fazer penetrar na alma do  homem a mensagem da libertação, esta libertação pode consistir num novo modo de enxergar a vida ou numa maneira de ser solidário com o semelhante. Tanto que Jesus formou sua comunidade para espalhar sua bondade, chamou os rudes pescadores, homens sem instrução e sem a vocação para a oratória, mas tinham o coração ardente para aprender as coisas novas vinda de um estrangeiro de Nazaré. Jesus fez destes homens sem preparo para a persuasão os mais refinados discípulos para serem pescadores de homens. Sim pescadores de homens, pois as redes da Boa-Nova deveriam encher de homens que acreditassem no plano salvífico de Jesus após sua conversão.
            A periferia que se refere no Evangelho é uma alusão a pobreza espiritual. São lugares áridos, sem vida, cheio de vício e entulho da ganância,  cobiça e/ou ambição. São lugares que precisam ser preenchidos pela boa notícia de um mundo justo, sem ódio, sem rancor, sem mágoas e sem a truculência engessada por pensamentos cristalizados pela ignorância. Jesus priorizava as periferias da vida para levantar a auto-estima do homem já desanimado e sem vontade de conhecer novos rumos ou novos horizontes.
            Quantas pessoas  hoje perderam a esperança; deixaram de sonhar e de acreditar nas suas convicções. Quantas pessoas  não conseguem expressar livremente suas ideias e são cativeiras de ideologias alheias, muitas das vezes tendenciosas. São pessoas que encolheram nas periferias da vida e deixaram o inverno tomar conta do seu ser. Não tem forças para acreditarem que são capazes e de buscar uma saída  e que possam levá-las a um ambiente maravilhoso. Isto é, falta Deus no coração destas pessoas. Elas foram enganadas e persuasivas em conceitos vulgares  que pilharam    suas perspicácias. Elas foram derrotadas pelo mal e não se encontram caminhos ou porta para fugir.
            Jesus sabia que seu mensageiro fora preso e nem por isso se trancou, mas buscou forças nos pescadores para ajudar a mostrar o sentido do verdadeiro reino. Jesus mostrou autossuficiente  São atributos que deveríamos contrair e suscitar em nós coragem para animar nossas comunidades e fazê-las crescer junto ao Pai com métodos humanitários.
            Nosso Deus nos chama sempre para o trabalho. Encontramos exemplo forte de seguimento sem pensar duas vezes  em Simão, André,  João e Tiago. Homens corajosos, destemidos, invejáveis; deixaram tudo para trás e seguiram o mestre do amor, da sensibilidade e da arte de contagiar multidões com suas palavras. Eles não temeram o novo e deixaram o novo fazer sua vontade. Esta é a Boa-Nova, seguir as palavras que injetam ânimos, discernimentos e honradez. Será que teríamos coragem de abandonar nossa família para anunciar a palavra de Deus? Será que sentiríamos desejo de sair deste mundo selvagem para anunciar um mundo novo com novas relações humanas? Será que daríamos a vida pelo Evangelho para seguir um homem que nasceu numa estrebaria juntos a animais? Será que temos coragem de revelar nossa intenção em relação a Deus que  permeia o coração? Ficam as indagações e as respostas vão depender de cada um e de seu comprometimento.
            Enfim, a Boa-Nova foi pregada por Jesus e sedimentada pelos discípulos corajosos. A Boa-Nova revela um mundo bem humano e sem distorções, onde os homens se convergem na mais harmonia possível. Que este Deus poderoso nos encante e nos faça crescer em seu projeto de vida, amém!
            Claudinei M. Oliveira. 

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