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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

“A missão dos setenta e dois discípulos” - Claudinei M. Oliveira.



Sábado, 26  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Lc, 10,1-9

            “O Senhor escolheu  setenta e dois e enviou-os, dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir. E dizia-lhes: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos”.
            A missão de evangelizar merece atenção especial para aqueles que aceitaram a tarefa de serem um trabalhador do reino, muitos caminhos serão percorridos, percalços serão encontrados, lobos estarão na espreita, mas Deus estará ao lado dando força e mostrando o caminho. Não é fácil falar de Deus para um povo que não quer saber ouvir a verdade, porém com a coragem e com determinação, os passos firmes farão história por onde passar. Ademais são poucos trabalhadores para uma imensidão de serviço, assim o dia será pequeno e as horas se tornarão segundos para dar conta do ofício.
            Lembrando sempre que o despojamento é essencial para falar sobre o reino. A missão requer boa vontade, atitude e disposição para o trabalho. Não adiantam levar muitas coisas, elas podem atrapalhar na viagem e perder muito tempo. Jesus disse  para seus discípulos que levassem o necessário: “ Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não vos demoreis para saudar ninguém pelo caminho”! O desprendimento dos bens materiais é relevante para quem almeja chegar perto de Deus. O que importa para Ele são o cumprimento e a sensatez com as pessoas que encontrarem no caminho. Assim deve ser o  trabalhador hoje na messe. Ser livre para falar, encantar e mostrar o caminho certo para a humanidade.
            Os discípulos de Jesus partiram em missão levando o necessário para o  trabalho. Não se preocupava com a alimentação e nem onde dormir. O que importava para os discípulos era encontrar pessoas dispostas a ouvi-los e compreendê-los o senso da justiça. Jesus também pediu que curasse e tratasse dos doentes da alma. Era seu objetivo, livrar a maldade que fazia morada no coração do homem e não deixava ver o mundo com os olhos do coração. Para os possuídos pela maldade o mundo não fazia sentido e só enxergavam o fracasso diante da vida.
            A missão deve começar dentro de casa. Os familiares devem respeitar mutuamente as particularidades do outro. O amor deve aflorar nas relações, nos gestos, no sorriso e na simpatia um para com outro. Quando uma família se respeita, tolera o outro e participa da vida intensa de cada um, tem tudo para dar certo. Os filhos respeitam os pais e os pais respeitam o filho.
            Conta-se uma história que um pai vivia triste e sem motivação com sua filha. Ele era duro e autoritário. Não deixava sua filha expor suas ideias, manipulava-a constantemente. Mas não recebia o carinho merecido. Entretanto, pediu ajuda a um amigo. O mesmo aconselhou a mudar as atitudes diante da filha. Ser mais compreensível, amoroso e ouvinte também. Para mostrar que tinha mudado pediu para a filha comprar um buquê de rosas para presentear a esposa de seu melhor cliente. A filha não aceitou e disse que não tinha tempo, se quisesse as flores, fosse ele mesmo comprar. De cabeça baixa saiu até a floricultura e comprou o buquê de rosas, mas escolheu os botões mais lindo. Ao chegar a casa surpreendeu a filha com o buquê. A filha ficou pasmada, nunca imaginava que as rosas lindas seu pai tinha comprado para lhe presentear. Ficaram amigos.
            Jesus sempre pregava a surpresa, sair da rotina, ser diferente, mas fazer o outro feliz. Seus discípulos foram educados para surpreender quem encontrasse pelos caminhos, dar a paz de Cristo, ecoar as palavras que geram mudança na estrutura arrogante.
            Portanto,  de dois em dois os discípulos saíram para dar testemunho das ações de Jesus e mostrarem o caminho certo para chegar a salvação e ao mesmo tempo construir outro mundo que não exista maldade, fome, miséria; mas exista a compaixão, a solidariedade, a surpresa agradável e o apreço pela vida do outro. Que Deus abençoe a todos. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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