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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

“A cura pela fé” - Claudinei M. Oliveira.




Quinta - feira, 17  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Mc 1,40-45

            Jesus curou o leproso pela sua fé. A crença no poder do Homem de Nazaré era tamanha que o marginalizado ficou curado ao pedir de joelho, porém sua fé, a crença no invisível possibilitou que as enfermidades desaparecessem do corpo. Agora, liberto o marginalizado poderia voltar ao convívio social sem constrangimento.
            A lepra era uma mal que afugentava as pessoas do ciclo de amizade. O homem sofria muito, pois não tinha o direito de circular pelas cidades ou do povoado de forma harmoniosa.  Mas ouvira falar de um rapaz que sabia fazer o bem e libertar dos maus encostos. Não perdeu tempo e correu para os pés de Jesus. Assim deve ser a vontade do cristão, ter a coragem e acreditar na pessoa de Cristo para fazer parte do convívio social da família de Deus. O tempo é necessário para fazer a purificação, mas o discernimento é primordial. O homem buscou Jesus com serenidade e Jesus teve compaixão do  leproso e o curou pela sua dedicação.
            O leproso vivia nos lugares desertos para não passar as impurezas   para os outros. Os invernos da vida matam a vontade de crescer do cristão, estratificam o discernimento da pessoa,  não dão oportunidade para a beleza do convívio. O homem nasceu para contemplar as alvoradas das primaveras com flores, pássaros, borboletas e o "zunido" do vento. Ou seja, o homem nasceu para viver para Deus. Entretanto, algumas práticas humanas aprisionam o sujeito sem dar chance para ir ao encontro do belo. Veja que o leproso estava preso, isolado, amedrontado, mas tinha uma vontade enorme de viver e de participar da vida.
            Nada pode impedir do homem de buscar a cura ou a libertação. A fé inspirada nas práticas de Jesus e nos ensinamentos do Mestre pode libertá-lo. Deve-se crer, pedir, fazer as palavras chegarem aos céus, ir ao encontro de Deus. Vale à pena embeber-se das palavras de Cristo. Elas deixam o homem caridoso, honroso e comprometido com o outro.
            Jesus foi exorbitante em seus gestos. Não queria ganhar popularidade, não fazia questão de divulgar seus milagres. Ele queria mesmo é deixar o seu irmão feliz. Sabendo que os fariseus estavam na espreita Jesus pede para não alardear sua cura, assim protegia-se contra os ataques dos guardiões da lei de pureza. Mas o homem não conteve a alegria e saiu comentando o que tinha acontecido. Não para menos, como ficar calado diante de um milagre tão efêmero?
            Nós somo filhos de Deus temos de dar glória sempre pelas coisas boas recebidas. Olha que acontecem maravilhas nas pequenas coisas do dia a dia, seja no abrir da janela, no andar pelas calçadas ou no toque de uma pétala de rosa. Ali está a presença de Deus. São milagres acontecendo há todos instantes como a chuva que cai, o vento que branda; tudo numa nota harmônica da natureza. Como não enxergar a presença de Deus? Talvez pela doença  ou pelas impurezas dos males modernos!
            O coração do homem deve estar sempre com a janela aberta para receber as gratuidades do Pai celestial. Acreditar de coração aberto que Ele quer o bem, quer a alegria e a felicidade do homem.  As pessoas começaram a olhar para Jesus como autor da vida, como aquele que ajuda e faz o bem sempre.
            Para mostrar a sensibilidade de Jesus, Euclides escreveu que Ele não estava preocupado em ficar impuro, mas em curar e produzir vidas para as pessoas necessitadas; estava indignado com uma sociedade que emana leis, mas não fazia nada para reincorporar os marginalizados; sua notícia é alegre  para os oprimidos e produzia um novo centro de ralação social: o lugar dos marginalizados é o lugar onde se pode encontrá-lo.
            Portanto, ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono e peçamos sempre sua proteção para estarmos dispostos para o trabalho da messe. Que o leproso nos inspire a seremos comprometidos com a fé para seguirmos seu exemplo. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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