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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Maria ofertou à humanidade seu Filho” - Claudinei M. Oliveira.




Domingo, 23  Dezembro  de 2012.
Evangelho: Lc 1, 39-45

            Celebramos a Eucaristia neste domingo sagrado em preparação para acolhermos o Menino Deus em breve. Nosso ardor missionário nos envolve de alegria e felicidade, pois Jesus vem nascer no meio do povo para dar vivacidade e glória. Ele com sua ternura e solidariedade enche nossos corações de emoções para nos comprometermos com seu projeto de vida e santidade. Portanto, Maria acolheu o Filho do Altíssimo em seu seio, cuidou carinhosamente e entregou para a humanidade na intenção de cumprir a promessa feita ao povo do passado pelo Senhor.
Maria foi uma grande mãe para com seu filho Jesus. Ao receber o chamado para ser a serva do Senhor não intimidou e nem colocou obstáculo. Aceitou prontamente sua missão. Maria não sabia que já havia a profecia de que um dia nasceria entre os homens um menino que libertaria a humanidade do pecado.  Esse menino, santificado pelo espírito santo de Deus, tinha uma linda tarefa a cumprir na terra. Sua tarefa dividiria o mundo entre aqueles que seguiriam o caminho do bem e aqueles que  voltariam para o mal, ou seja, não aceitariam caminhar na estrada rumo aos céus.
O filho que nasceria de uma mulher, como afirmou na profecia de Miquéias, não recuaria, mas apascentaria com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor todos aqueles que ainda não conheceram a palavra santa da libertação. Este menino ousaria em seu tempo até contrariar os mestres e doutores da Lei ao expor suas ideias inquestionáveis, sabendo que o homem deveria acolher o outro na gratidão e no bem necessário.
Este legado ou este ensinamento perdura tempo. Ainda hoje somos convidados  para sermos este menino ousado, corajoso; mas com proposta para serem seguidas. Tantas coisas boas deveriam ser feitas para o bem da humanidade já elencadas pelo Menino Deus que ainda não foram colocadas em práticas, como a conversão para o bem; a reconstrução de novo homem e nova mulher; salientar ações concretas de ajuda aos pobres e oprimidos; ser caridoso com os excluídos; amar incondicionalmente os pequeninos, ou seja, ser um cristão autêntico e trabalhador pelo reino.
Mas a humanidade cega e interesseira procurou outros caminhos. Deixou o legado do bem, ensinado pelo Menino Deus e propuseram outros meios para satisfazer o ego e/ou prazer. Colocou a cobiça, a inveja, a traição, a maldade como instrumentos para dar-se bem na vida. Esqueceu de Deus, esqueceu da história de Maria que mesmo prometida a casamento a José aceitou a gerar em seu ventre o Messias e depois viajou para prestar auxílio a sua prima Isabel. Maria mostrou para a humanidade que não bastaria ser mãe, mas colocar a serviço de quem precisa.
Este menino que Maria carregou por cerca de 160 quilômetros entre vales e colinas faria em breve os homens viverem em paz, pois ele estenderá o poder até os confins da terra  e Ele mesmo será a paz, como escreveu Miquéias.  Jesus carregava em seu Ser toda a mística sagrada do Pai Celestial para dar sentido à vida de muitos que relutavam a não crer no poder do Senhor.
Do mesmo modo da profecia de Miquéias o salmista canta em seu refrão as glórias de um Homem que teria toda feição para dar graças em plenitude, assim diz: “iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos”. A humanidade que ganhou de presente o Messias de Maria precisaria ser salva, ou seja, a humanidade não encontraria o caminho reto de Deus se não fosse iluminada  pela face do Senhor, mas a conversão  aconteceria se caso o homem aceitasse o convite do Senhor em fazer parte de seu rebanho.  
Assim, vinde  logo Senhor, trazei a salvação para nosso povo que tanto precisa de sua ajuda. Para tanto, basta olhar para nossa realidade ou nossa volta que notaremos a urgência da presença de Deus. Tantas coisas ruins acontecendo como a tragédia das crianças e professores mortos numa cidade dos Estados Unidos  por um franco atirador. Muitas  crianças abandonas, muitas delas envolvidas em situações constrangedoras. Veja o aumento de divórcio nos últimos meses no Brasil, assim, famílias e mais famílias sendo desestruturadas da noite para o dia. Sentimos a falta da presença de Deus e, pediremos com fervor e alto grito: Senhor vem salvar teu povo das  trevas e da escravidão!  
Na carta aos Hebreus já notamos a cobrança e a efetivação da vinda do Senhor Menino quando afirmou que eu vim para fazer  a tua vontade” (...) , mas  é graça a essa vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas. Jesus realizou as promessas do Pai na terra e santificou toda a humanidade através de seu gesto concreto da entrega na cruz.
Portanto, tudo isso aconteceu porque Maria colocou-se a serviço do Reino quando se tornou a serva do Senhor e a cumpriu a tua palavra de salvação. E a vontade do Senhor favorece a solidariedade, a alegria e a esperança entre os povos. Maria sorridente e alegre levou o projeto do Pai até a humanidade de coração limpo e feliz. Agora, basta  alegrarmo-nos  para que o projeto de Jesus penetre em nosso ser e nos transforme instrumentos féis do Senhor. Amém!
Claudinei M. Oliveira

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