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domingo, 9 de dezembro de 2012

Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos - Padre Queiroz




11 DE NOVEMBRO
Mt 18,12-14


Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
Esta parábola da ovelha perdida é um forte apelo de Jesus a irmos atrás dos nossos irmãos e irmãs que erram ou se afastam da Comunidade.
“Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove na montanha, para procurar aquela que se perdeu?” Em outras palavras, nós, que somos tão zelosos com os nossos bens, procurando recuperar o que perdemos, por que não sermos igualmente zelosos com os nossos irmãos e irmãs que se desviam do caminho de Deus?
Há pessoas tão ciosas de seus bens, que brigam, às vezes até matam, por causa de uma pequena quantia. Mas não tem o mesmo zelo com o próximo. Como aquela esposa que brigava com o marido, porque ele entrava em casa com os pés sujos. Ela colocava o piso da sua casa acima do esposo.
Como nós valorizamos as coisas materiais, Deus valoriza as pessoas humanas; e pede a nossa conversão, a fim de sermos iguais a ele.
Jesus passou a vida dedicando-se às pessoas, não aos bens materiais. Os habitantes de Jericó viravam as costas para Zaqueu, porque ele era pecador. Jesus fez o contrário: deu preferência a Zaqueu. Ele quis dar ao céu a alegria de ver um pecador se convertendo.
O povo expulsava de casa as prostitutas; Jesus procurava as prostitutas, a fim de convertê-las. Ele ia para o meio dos cobradores de impostos, tentando trazê-los de volta à obediência à Lei de Deus. Na cruz, teve a alegria de salvar o bom ladrão que esta ao seu lado. Depois da ressurreição, disse: “Como o Pai me enviou, eu vos envio”.
Que bom se nós rompêssemos com os preconceitos, saíssemos de casa e fôssemos atrás das ovelhas perdidas! Quando dermos o primeiro passo fora da soleira da nossa porta, Deus Pai vem e nos mostra em detalhes o que devemos fazer.
Deus abraça os pecadores, mesmo que estejam enlameados, como a mulher adúltera. Por termos certeza de que nós também somos abraçados por ele. Nós nos alegramos por Deus ser assim, e ao mesmo tempo sentimos o desejo de ser iguais a ele.
É importante termos o mesmo coração de Deus em relação aos que vivem afastados. A nossa Comunidade cristã precisa seguir os passos de Jesus e sair pelas estradas, ruas e becos, a procura das ovelhas perdidas.
Certa vez, um padre queria visitar um garoto que escreveu para o Seminário, manifestando o desejo de ser padre. A cidade era distante e o padre não a conhecia. Quando chegou à cidade, pediu, no centro, informação de como chegar àquele bairro.
Todas as pessoas diziam ao padre: “Não vá lá; é perigoso, só tem bandidos. Vão depenar o senhor e o seu carro”.
O padre não deu ouvidos e foi. Quando entrou no bairro, ficou impressionado com as vielas estreitas, esgoto misturado com lixo exalando mau cheiro e barracos amontoados dos dois lados.
Parou em frente a um bar e perguntou aos que estavam ali, pelo endereço. A disponibilidade em informar foi tão grande que as crianças foram correndo na frente do carro, até a casa do jovem.
A família recebeu o padre na maior alegria, convidando-o para o jantar.
É até de se perguntar: Onde estão os verdadeiros bandidos, no centro daquela cidade, ou naquela favela?
Maria Santíssima era uma mulher dinâmica, corajosa e lutadora para ver todos e todas no Reino do seu Filho. Que ela nos ajude a sairmos sempre a procura das ovelhas perdidas.
Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.

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