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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

“A sabedoria de Deus” - Claudinei M. Oliveira.



Sexta - feira, 14  Dezembro  de 2012.
Evangelho: Mt 11,16-19

            O evangelista Mateus retrata neste Evangelho a incompreensão do homem quanto ao Reino de Deus, parece que não entenderam bem a mensagem de Jesus e nem dos profetas que deveriam mudar de vida, transformar seus corações e renovar as velhas atitudes.
            Jesus fala abertamente para quem queira ouvir que as coisas devem ser diferentes, tanto que compara o povo como as crianças na praça, lamentado a não compreensão de suas atitudes. Ou seja, um grupo de crianças grita para outro grupo:"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!" . O povo estava assim, não acreditando nas palavras que deveriam seguir corretamente e fazia de conta que nada estava acontecendo.
            Mas a sabedora divina é maior. Deus através de seu Filho não perdeu tempo e logo fez crescer o Reino da Justiça, mesmo nas adversidades dos deboches, das piadinhas e do mal entendido. Assim, para contraria  o povo que ainda não tinha enxergado Deus e nem atentado para novas práticas de vida, Jesus praticava atos que aos olhos dos homens descrentes não eram corretos, tanto que o evangelista descreve: João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: "Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama."
            Jesus era um provocador e, através de sua provocação, fazia o povo refletir sobre seus atos. Claro que Jesus adorava que o  povo falasse D’ele, pois assim seu nome e sua personagem iria penetrando aos poucos na consciência e sem dar conta construiria uma personagem forte em seu ser. Na verdade era mais uma sabedoria divina, fazer o povo contestar para assegurar sua presença.
Jesus não estava contrariando de qualquer forma seus oponentes, mas levando uma ideia de que nada poderia ser tão dogmático como queriam os doutores das leis, os escribas, os sumos sacerdotes e até os fariseus defensores do conservadorismo. Veja como não sentar ao lado de um cobrador de impostos? Como não sentar-se à mesa com os pobres para saciar a fome e a sede? Como não deixar ser tocado pelos pecadores na visão dos fariseus? Como não curar no sábado? Como não colher alimentos também no sábado? Como não multiplicar os pães e os peixes para saciar a fome de milhares de famintos?  Estas e outras são  atitudes de Jesus que fizeram muitos repensarem suas ações e seu modo de vida. O homem não pode ser escravo de leis humanas que não colaboram com o bem estar social do povo, ou seja, se o povo tem fome e precisa alimentar-se, por ser o dia sagrado, o sábado, deveria deixar o homem com fome? Para Jesus isto não pode acontecer, as leis maiores são de Deus e consiste no primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas, porém as leis de Deus são para a compreensão do mundo divino, estas devem ser seguidas, mas as leis do homem não podem matar e nem extirpar o ser humano por comodismo e por conveniência.
A sabedoria divina busca o homem para compreender a lógica da pedagogia educadora na fé. O homem deve olhar para o outro e enxergá-lo como sujeito histórico com vicissitude do amor. O homem deve acolher todos sem distinção de raça, credo ou cultura, todos são irmãos e todos devem participar da festa do Senhor. Assim, o reino da vida e do amor deve ser instigado para todo canto do mundo e absorvido por pessoas crentes e corajosas para quebrar paradigmas intolerantes.
A sabedoria de Deus quer todos os filhos no caminho do bem e da paz. Para tanto, basta acompanhar a trajetória dos discípulos e de Jesus para conquistar aquilo que Deus nos prometeu com amor: a salvação. Assim seja, amém!
Claudinei M. Oliveira

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