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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pecamos, murmurando contra o Senhor -Alexandre Soledade




Bom dia!
Para nos localizarmos no contexto desse evangelho é preciso ler os versículos abaixo
“(…) O povo veio a Moisés e disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós essas serpentes. Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés: ‘Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo’.  Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. (Números 21, 7-9)
O povo andava pelo deserto murmurando contra Deus e contra Moisés. Se observarmos friamente esse fato, é comum vê-lo ainda hoje.
Voltando… O povo estava muito perto de Canaã, mas precisava passar pela terra de Edom, e como as cidades-estados tinham certa autonomia, eles (Edomitas) não permitiram que o povo passasse por dentro do seu território, restando assim dar uma volta imensa para chegar ao seu objetivo.
Somos assim também, ao ver um sonho tão próximo, um desejo antigo que não se realiza por detalhes (…), ou como o povo de Israel, tendo que “optar” por outro caminho; aceitar o insucesso. Situações como essas tendem a nos fazer lamuriar, a questionar nossa fé, nosso empenho, (…) Apresentamos então a Deus nossos frutos, nossas virtudes, nossa fidelidade, questionando-O por não entender a dificuldade que estamos enfrentando mesmo sendo fieis.
Como sabiamente diz uma irmã de caminhada “O sofrimento revela o que há de mais egoísta em nós”.
Qual seria o máximo de penúria que alguém poderia ser acometido? O que há de mais valioso que um bandido possa nos roubar? O que a pior das moléstias pode me tirar? Sim! A vida. E foi justamente ela que Ele deu na cruz! “(…) Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.
Jesus por vezes citou que aquele que se apegasse a vida iria perdê-la. Será que posso chamar de apego todas as vezes que resolvo caminhar sozinho, sem orientação e por conta própria?
O trajeto feito pelo povo aliado a desobediência os levaram a uma região repleta de serpentes onde muitos vieram a falecer, mas aqueles que se mantiveram firmes e firmavam seus olhos e sua segurança em Deus, mesmo de longe saiam vencedores.
Conhecemos pessoas, amigos, parentes (e às vezes nós mesmos) que, por vontade própria, resolveram caminhar por caminhos cheios de perigos e incertezas. Não estou falando dos desafios naturais como a busca de um emprego, uma nova situação, (…); pessoas por quem rezamos e nos pés do Senhor colocamos sua sorte e seu destino; irmãos que o mundo talvez já tenha dado por causa perdida, criaturas que já tiveram seu julgamento feito e sentenciado por nós.  Mas uma coisa eles talvez não saibam “(…) Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo”.
Jesus foi colocado onde todos pudessem Vê-lo a distancia, e onde hoje Ele se encontra pode ser  encontrado a qualquer momento. Preciso me empenhar mais a levar a mensagem da Boa Nova a todo coração com quem eu conviver, pois esteja ele aflito ou esperançoso, não conseguirá fugir do seu olhar.
“(…) Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver. As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz”. (Salmo 138/139, 7-12)
Para se salvar era preciso olhar para serpente, mas hoje para ver Jesus e sua salvação basta abrir o coração.
“(…) Todos os que crêem no Filho de Deus elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz, recebem dele a vida eterna. A cruz, instrumento de suplício e de maldição, torna-se, em Jesus Cristo, instrumento de salvação para todas as pessoas. Por isso, somos convidados a nos associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união à cruz, logo pensamos em sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais importante que o sofrimento: Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas todo para os outros, nos mostrando, assim, que cruz significa não viver para nós mesmos, mas fazer da nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A cruz só pode ser verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior” (texto do site da CNBB)
 Um imenso abraço fraterno

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