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terça-feira, 4 de setembro de 2012

“As velhas leis devem ser quebradas” - Claudinei M. Oliveira.



Sexta - feira, 07  de Setembro  de 2012.
Evangelho: Lc  5, 33-39

            “Eu sou a Luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).
            Jesus mais uma vez é o centro das atenções diante das indagações dos fariseus e dos mestres da lei. Estes querem trucidar Jesus de toda maneira. Ficavam vasculhando a vida do Mestre e de seus discípulos para pegar no pé. O desejo destes homens sabidos e cínicos era colocar Jesus em maus lençóis.
            De repente pergunta a Jesus: “os discípulos de João, também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem” (Lc, 5,33).  Na verdade esta indagação era para evidenciar a quebra das leis dos fariseus. Havia muitas leis severas para serem seguidas e caso alguém desobedecesse era condenado. O exemplo mais clássico era o jejum, lavar as mãos antes da refeição ou até sentar-se à mesa com pecador.
            Jesus não deixou barato esta pergunta, respondeu as alturas de um Mestre. Como pode numa festa não beber? Como os convidados podem jejuar na festa de casamento enquanto o noivo está presente? Claro que não. A vida é uma grande festa que deve ser comemorada a todo instante.
            Na verdade o noivo era Jesus e a festa era sua presença. Enquanto Jesus estivesse no recinto do salão (mundo) à festa não poderia parar e todos deveriam divertir sem medida. Para que esconder-se da festa. Entretanto a festa estava com os dias contados, o noivo partiria em breve para os céus. Desse modo os discípulos irão jejuar, pois a liderança da festa tinha  cumprida sua missão.
            Por isso Jesus contou a parábola do retalho novo em pano velho e vinho novo em odre velho. Não tem como remendar algo que não presta mais, o velho já perdeu seu espaço e sua função. Assim deveria acontecer com as leis dos fariseus. Elas não serviriam para dar segurança e comodidade para o povo, eram leis fracassadas e sem valor. Seguir as leis retrógadas era cometer injustiça com a realidade presente.
            Jesus era o novo, era a luz para ser seguida e não mais viver nas trevas do mundo. Jesus era o ponto de partida para quem quisesse transformar para melhor ou para quem quisesse servir para o novo tempo. Ele não temia o novo, ademais, fazia do novo uma nova caminhada com postura de renovação. Enquanto os fariseus e os doutores das leis insistiam  em preservar a morte, Jesus cobrava mudança e atitudes reconstruídas.
            Veja hoje, sete de setembro, um belo feriado para comemorar o dia da pátria. Quantos discursos já não foram proferidos, quantas enganações já não foram insultadas, quantas injustiças já não foram cometidas em nome da independência. Mas olhando bem o velho dia sete de setembro de um mil e oitocentos e vinte e dois, que aparentemente libertou o Brasil dos portugueses, ainda NÃO ACONTECEU.   São tantas desordens, são tantas corrupções, são tantos desencontros que a maioria do povo continua a mercê do poder político e econômico. São milhares de brasileiros tratados com migalhas que faz  lembrar o mesmo tratamento dos fariseus com os mais pobres de sua época.
            Onde anda o homem liberto que pode atender as reivindicações do povo? Onde anda o  homem que tem o poder de viabilizar projetos de vida em abundância para milhares de esfomeados, sem teto, sem educação, sem aconchego e sem dignidade, sem pai e sem mãe? Por onde anda a tão sonhada  pátria de todos?
            Jesus disse que o homem deve transformar o velho em novo, refazer o que não estava dando certo e reconstruindo uma nova realidade para atender a todos. Entretanto, o novo virá quando o homem acordar para a vida e tiver a coragem de lutar na construção de uma nova pátria.
            Portanto, as velhas leis devem ser quebradas para dar espaço para novas leis que atendam o desejo do povo. Cabe ao povo de Deus buscar na coletividade segurança de dias melhores. Que assim seja, amém!
            Claudinei M. Oliveira

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