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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Se queres, tu tens o poder de me purificar. Padre Queiroz



SEXTA-FEIRA, DIA 29 DE JUNHO
Mt 8,1-4

Se queres, tu tens o poder de me purificar.
Este Evangelho narra Jesus curando um leproso. O doente ajoelhou-se diante de Jesus e disse: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. Como é importante a fé em Jesus! Saber que ele tem poder para tudo, para resolver todos os nossos problemas.
“Jesus Estendeu a mão, tocou nele e disse: Eu quero, fica limpo.” A lepra naquele tempo era considerada uma doença muito contagiosa. O leproso era considerado impuro e pecador, pois a doença era vista como castigo de Deus. Ele devia afastar-se das pessoas e viver sozinho, em um lugar deserto. Se alguém tocasse nele, ficava também impuro, tendo de ir morar junto com ele (Cf Lv 5,5-6). Jesus amou tanto aquele doente, que enfrentou todo esse rigor da lei. Foi como se ele dissesse ao leproso: a sua dor é a minha dor; a sua exclusão é a minha exclusão.
O Evangelho começa com as seguintes palavras: “Tendo Jesus descido do monte...” Ele havia subido a montanha para rezar. A oração nos torna sensíveis aos necessitados, menos escravos dos tabus da sociedade e mais abertos para Deus agir através de nós.
O cristão sente compaixão dos que sofrem, e por isso se solidariza com eles. Ele nunca fica neutro entre um opressor e um oprimido, mas toma posição, ficando do lado do oprimido, e isso publicamente. Por isso se queima e se “estrepa”, passando a participar da sorte do oprimido.
Sobre a doença, é importante saber que Jesus fez do nosso sofrimento, e da nossa morte, um meio para chegarmos à vida feliz do céu. Deus nem sempre cura as doenças, mas sempre cura os doentes, isto é, ajuda-os a ser felizes mesmo na doença, transformando-a em meio de santificação e de felicidade.
“Olhe, não digas nada a ninguém.” Porque a multidão estava interessada nos milagres de Jesus e queria projetá-lo como o grande curador. Mas Jesus não veio à terra para isso. Ele veio fundar o Reino de Deus, que é povo unido, acreditando na força da sua união. O povo já era muito dependente “dos grandes”; Jesus não queria ser “outro grande” e levar o povo a apenas trocar de dependência. A multidão tem a tendência de se fixar em alguém e projetá-lo (a) como ídolo. Jesus não queria isso. Seu interesse era projetar e divulgar Deus Pai e o Reino de Deus.
Outro motivo para não contar é que Jesus veio para ser homem como nós em tudo, exceto no pecado. E se o povo descobrisse o seu poder milagroso, isso o tornaria diferente dos outros.
“Vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles.” O testemunho era triplo: 1) De que o homem está curado, portanto pode voltar ao convívio social. 2) Foi Jesus que o curou, portanto os sacerdotes devem reconhecer a Jesus como o Messias. 3) Uma denúncia aos sacerdotes que, em vez de procurar reintegrar os marginalizados, marginalizavam-nos ainda mais, tirando-os do convívio social.
Os principais marginalizados pela sociedade de hoje são: Os pobres que não pagam convênios e não têm dinheiro para cuidar da própria saúde, esperando, às vezes, meses para uma cirurgia pelo SUS. Os que trabalham na reciclagem. Os moradores de rua. Os dependentes de drogas e de álcool. Os desempregados... E a sociedade os trata como os sacerdotes tratavam os leprosos: procura ficar livre e distante deles. Se Jesus vivesse hoje, onde e com quem ele gostaria de ficar?
Olhando a nossa Comunidade cristã, ela é mais parecida com os sacerdotes daquele tempo, ou com Jesus?
A lepra é figura do pecado, ela atua em nosso corpo como pecado em nossa alma. Por isso o mesmo acolhimento que Jesus tinha para os leprosos, ele tinha também para os pecadores. Que nós nos purifiquemos dessa terrível lepra e ajudemos nossos irmãos e irmãs a se purificarem.
Certa vez, um bebezinho ficou doente, e ia cada vez pior. A família era pobre, simples e morava na periferia da cidade. Ela já havia feito de tudo, mas a criança não sarava. Um dia de manhã o pai falou para a esposa: “Só um milagre pode salvar o nosso filhinho!” O irmãozinho mais velho, pensando que milagre fosse remédio, ajuntou suas moedinhas e foi à farmácia. Lá, disse ao balconista: “Eu quero comprar um milagre”. O balconista achou ao mesmo tempo estranho e engraçado. Perguntou ao garotinho o que era, e ele explicou a história. Por acaso, estava na farmácia um médico cirurgião. Ele escutou a conversa e resolveu ajudar aquela família: E disse ao farmacêutico: “Eu vou com esse menino até a casa dele, para ver o caso. O médico acabou internando o bebezinho, fez uma cirurgia e ele sarou. Assim, o milagre acabou acontecendo.
Milagre não se compra, mas nós o conseguimos pela fé. Deus gosta de atender pessoas bem intencionadas, que o amam e obedecem os seus mandamentos.
Maria Santíssima passou pela vida servindo. Como mãe, como esposa, como vizinha, como parente, como amiga, como tudo. Santa Maria, rogai por nós!
Se queres, tu tens o poder de me purificar.
Padre Queiroz

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